Função teria surgido primeiro que voo em espécie analisada por cientistas.
Pesquisa foi publicada na 'Science', nesta quinta-feira (25).
Cientistas da Universidade de Calgary, no Canadá, e da Universidade Estadual da Flórida, nos Estados Unidos, estudaram fósseis de um dinossauro do tipo ornitomimo (Ornithomimus) com vestígios de penas preservados. Sua análise sugere que as penas e as asas evoluíram primeiro para atrair parceiros e para reprodução, antes de ter funções como voar.
O estudo foi publicado no site da revista "Science", nesta quinta-feira (25). Os fósseis, com cerca de 75 milhões de anos, foram encontrados em território canadense.
Ilustração mostra como seria um dos dinossauros adultos encontrados
(Foto: Divulgação/Julius Csotonyi)
Segundo os cientistas, fósseis de dinossauros com penas na maioria das vezes foram identificados na China - é a primeira vez que eles são encontrados na América do Norte.
Dois dos fósseis analisados são de dinossauros adultos e um é de um animal jovem, de acordo com a pesquisa. Os vestígios encontrados apontam que todos possuíam penas curtas, mas apenas um dos adultos possuía penas longas, mais desenvolvidas, nas patas dianteiras.
O surgimento de penas longas no adulto sugere que elas eram usadas quando o dinossauro atingia a maturidade sexual, provavelmente para cortejar uma fêmea. Segundo os cientistas, as penas nas patas dianteiras não serviriam para o animal voar, já que ele era grande demais para isso.
Apenas mais tarde, em outras espécies de animais que também desenvolveram penas, é que elas começaram a ser usadas com funções como voo ou para controlar a temperatura do corpo, apontam os pesquisadores.
Fonte: G1
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