Aquário da cidade ficou alagado e animais podem ser transferidos.
Zoológicos foram menos atingidos.
Enquanto Nova York se esforça para reconstruir os pontos afetados pela supertempestade Sandy, especialistas tentam ajudar os animais da maior cidade americana a retomar a vida normal.
O maior desafio está no aquário da cidade, localizado em Coney Island, no Brooklyn. O prédio está alagado desde a tempestade e ainda não reabriu. A Sociedade de Conservação da Vida Selvagem (WCS, na sigla em inglês), que administra o aquário e os zoológicos, cogita retirar os animais que vivem no local, da mesma forma que os moradores da região tiveram que ser evacuados.
A principal preocupação é com uma morsa que foi trazida do Alasca em outubro para se recuperar no local, porque estava com a saúde frágil. Até o momento, o animal ainda não demonstrou ter sofrido com as consequências da tempestade.
Tratadora dá cuidados para morsa do aquário de Nova York, localizado em Coney Island, no Brooklin, após passagem da tempestade (Foto: Julie Larsen Maher/WCS/Divulgação)
O vice-presidente executivo dos zoológicos e do aquário da cidade, Jim Breheny, disse que o grupo faz um “esforço 24 horas” para contornar os problemas.
“Nossos leões marinhos, tubarões, pinguins, tartarugas marinhas e morsas adultos passaram bem pela tempestade. Nossa coleção de peixes também está bem, pois conseguimos manter o sistema de suporte à vida nos tanques”, comemorou.
Os zoológicos foram menos atingidos, e o tradicional Zoológico do Central Park já foi reaberto.
Aquário de Nova York está alagado (Foto: Julie Larsen Maher/WCS/Divulgação)
VIDA SELVAGEM
Paul Curtis, especialista da Universidade Cornell, explicou que os animais selvagens são afetados de formas diferentes pelo desastre. “Pequenos animais, como roedores, podem ter tocas, e essas tocas podem ter sido inundadas”, apontou.
“Animais maiores têm mais mobilidade, como texugos ou cervos, e eles teriam procurado terras mais altas e sobrevivido à tempestade, mas agora que passou, têm o estresse de estar fora de suas casas, em um território mais povoado”, comparou.
Ele apontou ainda que os esquilos, típicos dos parques da cidade, devem ter cavado buracos em árvores para suportar a tempestade. Até o momento, os especialistas não notaram nada de diferente com esses animais.
Fonte: G1
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