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terça-feira, 6 de setembro de 2011

Censo em parque da Costa do Marfim detecta redução de elefantes

Quantidade de elefantes-da-floresta caiu de 800 para 189 em 30 anos.
Caça predatória pode ser um dos motivos da redução de espécimes.

Levantamento feito pela organização ambiental WWF aponta uma redução na quantidade de exemplares de elefantes-da-floresta (Loxodonta cyclotis) dentro do Parque Nacional de Taï, naCosta do Marfim. De acordo com a pesquisa, atualmente existem 189 mamíferos desta espécie habitando a região, enquanto que há 30 anos, data do último levantamento feito, a quantidade era de 800 elefantes.

O censo foi feito a partir da contagem das fezes dos animais espalhadas pelo parque, devido à dificuldade de visualizar os espécimes. A margem de erro possibilita que o número real de elefantes-da-floresta pode estar entre 54 e 324.

Segundo o WWF, o elefante-da-floresta é uma subespécie do elefante-africano e habita regiões tropicais, com muitas árvores, da África Ocidental e Central. "Descobrimos que esses animais têm evitado frequentar regiões onde há caça ilegal feita por gangues, em regiões próximas a fontes de água", disse Lamine Sebogo, coordenador do programa "Elephant", do WWF.

Durante o estudo, foram ouvidos disparos e descobertos cartuchos de balas vazios. O Parque Nacional de Taï foi declarado patrimônio da humanidade em 1982 e é lar de espécies raras, como o hipopótamo-pigmeu, ameaçado de extinção.

O complexo florestal é o maior da região, mas está rodeado por plantações de cacau, café, além de atividades extrativistas e minerais. "Para proteger os elefantes e outras espécies, temos que defender o parque dos caçadores. Mas para isso, é necessário aumentar o financiamento e apoio da comunidade internacional.

Fonte: G1

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