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quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Cachorro faz amizade com filhote de leão em reserva africana

Cão de caça que protege a reserva e leão rejeitado pela mãe se tornaram inseparáveis.

 
Cachorro faz amizade com filhote de leão em reserva africana (Foto: Stu Porter/Caters)

Um cão de caça e um filhote de leão se tornaram amigos na reserva natural privada de Tshukudu Game, na África do Sul.

Norman, o cachorro, foi comprado pela reserva para ajudar a afugentar ladrões, mas acabou adotando o leãozinho Bhubesi.

O guarda-florestal Jaco Venter, que criou o filhote de leão, diz que quando se aproxima dos dois, Bhubesi chega a brigar pela atenção do cachorro.

Bhubesi, de seis meses de idade, foi rejeitado pela mãe e está sendo criado na reserva por Jaco e sua namorada Wendy.


Passeio

A amizade foi registrada pelo fotógrafo de vida selvagem Stu Porter, de 36 anos, que estava em um safári na região.

Segundo o fotógrafo, as imagens foram feitas durante a caminhada matinal onde o cachorro é treinado para se mover na reserva.

'Eles são sempre muito amigáveis um com o outro, exceto na hora de comer, quando os instintos falam mais alto. Mas aí eles são alimentados separadamente', disse o fotógrafo à agência de notícias britânica Caters.

 

Cachorro faz amizade com filhote de leão em reserva africana (Foto: Stu Porter/Caters)


Fonte: G1

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Pumas nascem em zoo construído em antiga fazenda de Pablo Escobar

A fazenda Nápoles, que pertenceu ao lendário traficante de drogas Pablo Escobar (1949-1993), em Puerto Triunfo, na Colômbia, tornou-se um zoológico.

Nesta semana, dois pumas de três meses foram apresentados ao público. Eles nasceram no cativeiro.

O local abriga ainda tartarugas, flamingos, rinocerontes e alguns hipopótamos, capturados da temida manada que infestou a região.

Os pumas que nasceram no antigo rancho de Pablo Escobar - Raul Arboleda/France Presse

Um dos filhotes de puma sobre uma árvore - Raul Arboleda/France Presse

Fonte: FOLHA

ONG de Cingapura faz mobilização contra captura de golfinhos

Protesto neste fim de semana reuniu dezenas de moradores na capital.
Organização afirma que 25 animais foram capturados por empresa.

Membros de organização ambiental de Cingapura se reuniram neste domingo (28) em um parque da Cidade de Cingapura, capital do país, em protesto contra a manutenção de golfinhos em cativeiro. Eles formaram uma imagem em tamanho grande do mamífero. A mobilização é contra uma empresa do país que teria capturado 25 exemplares da espécie no Oceano Pacífico, mantendo-os preso para apresentações. De acordo com a ONG Animals Concerns Research & Education Society, ao menos dois animais já teriam morrido em decorrência da captura (Foto: Wong Maye/AP)

Fonte: G1

Expedição leva pinguim encontrado na Nova Zelândia de volta à Antártida

Batizado de "Happy Feet", ave nadou 4 mil quilômetros até a Oceania.
Durante dois meses, recebeu tratamento em zoológico e virou atração.

Uma embarcação com pesquisadores e veterinários partiu da Nova Zelândia nesta segunda-feira (29) em direção à Antártida com o objetivo de levar ao continente gelado o pinguim-imperador batizado de “Happy Feet”, encontrado em uma praia do país em junho.

A ave ficará em um ambiente montado no navio Tangaroa com 60 baldes de gelo e também receberá peixes como alimento durante o percurso, que demorará quatro dias.

O pinguim-imperador "Happy Feet" deve chegar à Antártida até o fim desta semana. Uma expedição científica leva a ave da Nova Zelândia ao continente gelado (Foto: Mark Mitchell/AP)

Happy Feet (pés felizes, na tradução do inglês), se tornou foco da mídia neozeolandesa por ter aparecido em um local que é 4 mil quilômetros distante de seu habitat natural.

O pinguim foi submetido a uma cirurgia endoscópica para remover três quilos de areia de seu estômago e depois se recuperou no zoológico de Wellington, onde uma câmera permitia aos fãs acompanhar cada movimento do animal pela internet.

Essas aves normalmente comem neve para se manter hidratados, mas os veterinários acreditam que o pinguim deve ter se confundido com a areia.Registro feito durante deslocamento da ave do zoológico de Wellington para o navio. Um ambiente com 60 baldes de gelo foi montado para a permanência da ave, que receberá peixes como alimento ao longo dos quatro dias de viagem (Foto: Mark Mitchell/AP)

Fonte: G1

Meninos montam pôneis na feira mais antiga da Irlanda do Norte


O evento agrícola mais antigo da Irlanda do Norte acontece nesta semana em Ballycastle. A feira é organizada há mais de três séculos sem interrupção.

Uma das atrações são os meninos, que levam seus pôneis pelas ruas da cidade.



Fonte: FOLHA

sábado, 27 de agosto de 2011

Pesquisadores vão remover espécie invasora para preservar mico-leão-dourado no Rio

Mico-leão-de-cara-dourada será retirádo de uma área em Niterói; espécie foi solta acidentalmente

RIO - Até o final do ano, pesquisadores brasileiros vão começar a retirar grupos de mico-leão-de-cara-dourada de uma área em Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro. Segundo a coordenadora da operação, Maria Cecília Kierulff, diretora do Instituto Pri-Matas, há dez anos, essa espécie, considerada invasora, foi acidentalmente solta na área que já era habitada pelo mico-leão-dourado, natural da região.

Mico-leão-de-cara-dourada

"Ele é muito próximo do mico-leão-dourado. Essas espécies ocupam o mesmo tipo de ambiente, alimentam-se das mesmas coisas, dormem nos mesmos locais. Ele pode até, de alguma forma, excluir o mico-leão nativo se essas duas espécies se encontrarem", explicou a pesquisadora, alertando que o encontro das duas espécies pode gerar uma disputa por áreas e comida.

Segundo um levantamento coordenado por Maria Cecília, em 2009, havia mais de 100 micos-leões-de-cara-dourada, espécie natural da Bahia, na floresta em Niterói. Desde o resultado da pesquisa, os pesquisadores começaram a captar recursos e reuniram, este ano, mais de R$ 500 mil, a partir de financiamento internacional e de investimentos de instituições e órgãos como a Câmara de Compensação Ambiental do Rio de Janeiro.

"É uma operação cara. Não é só tirar os micos dali. Eles serão colocados em quarentena e depois soltos na Bahia em uma área de floresta dentro da área original deles de distribuição. E não é só soltar lá. Vai ter uma equipe que será mantida por pelo menos dois anos para acompanhar a adaptação dos grupos na nova área. É um projeto grande que envolve várias equipes e dois estados", disse a coordenadora do projeto.

Ela acredita que serão necessários mais de dois anos para concluir a remoção. "A gente pretende fazer a captura em, no máximo, em 15 meses. Vai ser um processo intenso. Depois disso, o último grupo capturado que tem que ser acompanhado na floresta [na Bahia] pelo menos durante mais seis meses."

As equipes, que incluem veterinários e outros pesquisadores, trabalham ainda com a possibilidade de surpresas que podem estender o prazo previsto. Um deles pode ser resultado da convivência diária dos micos com os moradores que os alimentam com frequência. Para Maria Cecília, esse convívio pode gerar o aparecimento de alguma doença durante o período de quarentena, que exigiria o tratamento antes da soltura do animal.

Também podem ampliar o tempo estimado pelos cientistas a multiplicação e a migração da espécie invasora para outras áreas. "Depois que a gente terminar essa captura, vamos ficar mais um tempo fazendo um novo levantamento para identificar se existem [micos-leões-de-cara-dourada] em outras áreas. Se existirem, vamos capturar de novo, e isso pode prolongar o projeto", acrescentou a pesquisadora.

Fonte: ESTADÃO

Leão Simba ganha casa nova em São Paulo e R$ 24 mil para viver

A Prefeitura de Ivinhema (MS) destinou R$ 24 mil ao Rancho dos Gnomos, em Cotia (Grande São Paulo), para a manutenção do leão Simba no santuário ecológico paulista.

O animal está em um zoológico desativado há cinco anos em Ivinhema. Ele deveria ter sido transferido desde aquela época, mas nenhum local havia aceitado receber o felino.

Simba era um dos quase cem leões no país que aguardavam um novo lar. Agora a previsão é que ele seja levado para o rancho de Cotia no próximo dia 2.

A associação aceitou Simba sob a condição de também receber recursos para sua manutenção, calculada em R$ 1.000 mensais. A verba, suficiente para dois anos, foi depositada nesta semana na conta da entidade.

Simba nasceu num circo que estava de passagem por Ivinhema e foi deixado no zoológico há 12 anos. Durante 11 anos, teve a companhia da leoa Tila, morta em 2010. Eles chegaram a ter filhotes que morreram ainda pequenos.

Simba perdeu companheira em 2010; ele vive sozinho e com sinais de depressão em zoológico desativado do MS

O felino ficou famoso na internet depois que foi criada uma comunidade no Facebook para ajudá-lo. Os administradores do grupo entraram em contato com o rancho de Cotia e levantaram o dinheiro necessário para o transporte do animal.

O tratador José Valentim Fontoura cuida de Simba há dez anos e já está se preparando para a despedida. "Fazer o quê, não é? Dizem que é o melhor para ele, estou tentando me acostumar, mas vou sentir muitas saudades."

Fonte: FOLHA

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Milhares de flamingos surpreendem turistas no sul da França

Os turistas que visitam o sul da França esperando belas mulheres nas praias do Mediterrâneo podem se surpreender ao encontrar outro tipo de figuras esbeltas e cor-de-rosa.

O rio Camargue, perto da cidade de Arles, é a casa de milhares de flamingos (Phoenicopterus), que passam o dia ao sol, exibindo suas longas pernas.

O local é um dos mais importantes para a reprodução do flamingo, além de centenas de espécies de pássaros.




Flamingos do sul da França - Valery Hache/France Presse


Fonte: FOLHA

Animais do zoo pressentiram terremoto nos EUA minutos antes

Gorila, orangotango e castor estão entre os que mudaram comportamento antes do sismo

Os animais do zoológico de Washington, nos Estados Unidos, pressentiram o terremoto que atingiu a cidade antes mesmo de o tremor que abalou a capital norte-americana ter ocorrido, na última terça-feira (23). 

A informação foi dada pelo próprio Parque Zoológico Nacional Smithsonian. O zoológico informou que os animais anteciparam o tremor de magnitude 5,8. 

O abalo não fez feridos entre os animais ou entre os funcionários da instituição, mas o zoo foi obrigado a impedir a entrada de novos visitantes. 

Os funcionários notaram várias mudanças nos comportamentos das espécies do parque. 

Cerca de cinco segundos antes dos tremores, a gorila Mandara soltou um guincho, recolheu o seu bebê, Kibibi, e foi com ele para o topo de uma árvore. 

Antes do terremoto, a orangotango Iris começou a fazer um ruído típico de quando sua espécie está extremamente irritada e continuou com esse som depois do tremor. 

O lêmure emitiu um grito de alerta 15 minutos antes do terremoto e novamente após ele ter ocorrido. O bugio adotou o mesmo procedimento minutos antes do tremor. 

Ao longo do período de abalo, os grandes répteis do zoológico, que normalmente permanecem inativos por todo o dia, começaram a se contorcer. Murphy, o dragão-de-komodo do zoológico, buscou refúgio em um abrigo interno. 

Funcionários estavam alimentando castores e mergulhões quando o sismo foi sentido. Eles imediatamente pularam no lago próximo do local. 

Já os castores pararam de comer, ficaram sobre as duas patas traseiras e pularam na água. Lá permaneceram por uma hora, até que alguns retornaram à terra para continuar comendo. 

O zoológico conta com 64 flamingos. Pouco antes do tremor, as aves ficaram agitadas e se agruparam. Elas permaneceram juntas pelo tempo que durou o sismo. 

Os únicos que permaneceram indiferentes ao evento foram os pandas-gigantes, que se mostraram totalmente alheios ao incidente.

Fonte: R7

Cientistas encontram nova espécie de macaco no Mato Grosso

Primata do gênero Callicebus está sendo estudado e classificado em museu no Pará.


Uma nova espécie de macaco foi encontrada na Reserva Extrativista Guariba-Roosevelt, no noroeste do Mato Grosso, em uma expedição por unidades de conservação da região.

O novo primata do gênero Callicebus - conhecido como zogue-zogue - foi encontrado entre os rios Guariba e Roosevelt pelo biólogo Júlio Dalponte.

Segundo Dalponte, uma espécie de barreira criada pelos dois rios e seus afluentes pode separar ao menos três espécies diferentes do mesmo gênero de macacos.

"Esses animais são muito específicos de espaços que ficam entre rios de porte médio e grande. Cada espaço desses tem uma espécie. Então é difícil encontrarmos este mesmo macaco em outros lugares, por exemplo. Daí a importância de conservar essas áreas", disse o biólogo à BBC Brasil.

Nova espécie foi achada na Reserva Extrativista Guariba-Roosevelt em Mato Grosso. (Foto: Júlio Dalponte)


"Este zogue-zogue, que encontramos entre as margens direita do rio Roosevelt e esquerda do rio Guariba, possui um padrão de coloração do pelo diferente de todas as outras espécies conhecidas do mesmo gênero naquela região."

Dalponte afirmou ainda que uma possível segunda nova espécie de macaco foi avistada perto do rio Guariba, mas ainda é preciso fotografá-la.

Classificação

Um dos macacos da nova espécie, que foi encontrado morto, foi levado para o Museu Emílio Goeldi, em Belém, no Pará, onde está sendo estudado e classificado de acordo com as normas internacionais de taxonomia.

"Precisamos comparar as características desses animais com o que já conhecemos. Mas temos certeza de que se trata de uma nova espécie", explicou Dalponte.

No entanto, a descrição completa das características do novo zogue-zogue deve levar pelo menos seis meses para ser concluída.

Mais um ano pode ser necessário para que um estudo sobre ele seja aprovado pelos comitês de publicações científicas especializadas.

O animal foi descoberto durante a Expedição Guariba-Roosevelt, organizada pela organização de proteção animal WWF Brasil em parceria com a Secretaria de Meio Ambiente do Mato Grosso.

A expedição reuniu nove pesquisadores, que percorreram quatro unidades de conservação ambientais do Estado para colher informações e elaborar um novo plano de manejo destas áreas.

Fonte: G1

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Concurso na Bélgica elege o "macaco mais inteligente do mundo"

Um chimpanzé pigmeu, também conhecido como bonobo, recebeu o título de macaco mais inteligente do mundo.


Djanoa, uma fêmea descrita como paciente e perseverante, venceu um bando de machos numa competição organizada pelos primatólogos de um zoológico na Bélgica.

Inspirado em um programa da TV belga, o jogo reuniu chimpanzés e bonobos de dois zoológicos em várias provas.

As duas espécies de primatas tiveram que resolver os mesmo quebra-cabeças e labirintos usando ferramentas simples como galhos sem folhas. Eles ganhavam nozes ou laranjas como prêmios.

"Originalmente, a iniciativa foi, acima de tudo, por diversão", diz Jeroen Stevens, um primatologista da Sociedade Zoológica Real da Antuérpia (KMDA), que gerencia os dois zoológicos.

Mas o resultado foi uma surpresa para os cientistas. A bonobo fêmea chamada Djanoa ganhou o título.



Os chimpanzés eram os favoritos, já que muitas vezes recorrem a ferramentas para se alimentarem de formigas ou cupins, ou usam pedras para abrir nozes. Bonobos também são capazes de usar ferramentas, mas são considerados menos habilidosos.


Havia também um problema político entre os chimpanzés do zoológico de Antuérpia, onde dois jovens do sexo masculino começaram para desafiar o macho dominante que governou por dez anos no grupo. Em meio a essas lutas pelo poder, eles tinha interesse limitado pelos experimentos.

Entre os bonobos, um mundo mais pacífico e matriarcal, a jovem fêmea Djanoa levou a melhor, ganhando quatros das seis provas.

Os primatologistas recusam, no entanto, chegar à conclusão de que os bonobos são mais inteligentes que os chimpanzés. Os bonobos tem comportamento e regras sociais não tão bem conhecidos ainda.


Djanoa superou os machos e foi eleita o macaco mais inteligente do mundo na Bélgica - Georges Gobet/France Presse


Fonte: FOLHA

Rancho tenta alimentar leões com ração vegetariana


Eles amam bichos e, há 20 anos, dedicam-se a cuidar de cães, aves e até leões abandonados em um santuário ecológico em Cotia, a 31 km de São Paulo.

Mas não param por aí: adeptos do veganismo --não comem carne nem derivados de animal--, Marcos Pompeu, 45, e sua mulher, Silvia, 49, responsáveis pelo Rancho dos Gnomos, buscam uma alternativa para não alimentar com carne os bichos abrigados ali.

"É como trocar seis por meia dúzia. Você cuida de um e sacrifica o outro", diz Silvia. O casal faz testes para criar uma ração com soja e nutrientes sintéticos que possa substituir as vísceras de boi, carne de frango e ratos usados para alimentar 11 leões, um tigre, uma onça parda, corujas e gaviões.


Leões abrigados no santuário ecológico em Cotia, onde funcionários tentam evitar alimentação com carne.

Silvia diz entender que é da natureza de vários animais caçar presas, mas acha que o dilema se justifica pelo fato de os bichos de lá já terem sido retirados do contexto natural. "Eles foram removidos de seu ambiente. Estamos tentando recuperar o que é possível."

Para a veterinária do rancho, Kelly Spitaleti, 35, também vegana, substâncias sintéticas podem fornecer os nutrientes necessários.

O problema é tornar a comida atraente. "Para os leões, por exemplo, podemos adicionar à soja a taurina, aminoácido encontrado na carne e importante para a nutrição do felino. Mas é preciso achar uma textura e um cheiro que façam o bicho sentir vontade de comer."

Segundo Marcos, o custo para produzir a ração é um problema: "Recebemos animais muito doentes, machucados ou acidentados. Uma vez por semana, fazemos testes incorporando soja à dieta dos bichos, mas a prioridade é construir recintos adequados para abrigá-los e cuidar da saúde deles". No último levantamento, o número de acolhidos era 321.

RESGATE


Novos moradores não param de chegar. Em setembro, o rancho vai receber o leão Simba, que vive em um zoológico desativado em Ivinhema (MS) e ficou conhecido por causa de uma campanha de ajuda no Facebook. Ele deve chegar em uma carreta especial para animais de grande porte.

O último resgate aconteceu em janeiro de 2010 e foi da tigresa Yamma, maltratada em um circo de Teresina (PI). "Ela estava muito debilitada. Viveu aqui ao lado do outro tigre, o Bengalinha, mas não resistiu muito e nos deixou em junho", lamenta Silvia.

Além dos felinos, há araras, preguiças, veados, porcos, cães, gatos e a filhote de lontra Fofoquinha, que tomou conta da piscina. "Ela foi trazida pelos bombeiros e, como não há lugar para acolher animais da espécie na região, construímos um lugar na piscina para cuidar dela", diz Marcos.

Para dar conta da bicharada, 12 funcionários dividem o trabalho com a equipe de voluntários, formada por veterinários, biólogos, nutricionista, advogados e contador. O rancho se mantém por doações. São cerca de mil colaboradores, a maioria pessoas físicas, que doam mensalmente no mínimo R$ 15.

O santuário é mantido com dificuldade e a equipe de cuidadores sabe que os animais estariam melhores em seu ambiente natural. "As pessoas precisam entender que o tráfico de animais silvestres e exóticos é crime. Não é raro que os traficantes também sejam envolvidos com a venda de drogas e de armas. Comprar um papagaio é estimular todos esses crimes", afirma a veterinária Kelly Spitaleti.

Para quem pergunta como conseguem sustentar os animais com poucos recursos, Silvia diz que não é à toa que o lugar se chama Rancho dos Gnomos. "Só acreditando no impossível para cumprir nossa missão."


Fonte: FOLHA

Cadela consciente só sai de carro com cinto de segurança; veja mascotes da semana


A pequena shih-tzu Chérie é uma cachorrinha consciente, segundo a dona Patrícia Jaques, de Porto Alegre (RS).

"Só anda de carro com cinto de segurança", conta.

Também é esperta, aprendeu a fazer cambalhotas para ganhar ossinho e se nega a passear em dias de chuva, para não molhar as patinhas.

"Durante a semana, Chérie vai a creche para brincar com seus amigos. Aos sábados, gosta de tirar uma sonequinha comigo depois de um longo e cansativo passeio no Parque da Redenção", diz Patrícia.

Outro destaque de mascotes desta semana é a coelhinha Pikachu, 3 meses.

Da raça mini-holandês, ela gosta de correr loucamente e dar saltos acrobáticos.

"Minha coelha também gosta de carinho nas orelhas... ela vai ficando quietinha até dormir", entrega o dono Jorge Maia, de São Paulo.

A pequena shih-tzu Chérie aprendeu a fazer cambalhotas para ganhar ossinho


Fonte: FOLHA

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Leão-marinho 'pintor' escreve palavra coelho em caracteres chineses

Pelo calendário lunar, 'Ano do Coelho' começa em fevereiro.
Leão-marinho chamado 'Leo' pertence ao aquário de Hakkeijima.

O leão-marinho chamado "Leo", de oito anos, apreendeu a pintar e escreveu a palavra "coelho" em caracteres chineses, nesta segunda-feira, no aquário Hakkeijima, em Yokohama, no Japão, para comemorar o "Ano do Coelho", que, pelo calendário lunar, começa em fevereiro.


Leão-marinho escreve a palavra 'coelho' em caracteres chineses. (Foto: Yoshikazu Tsuno/AFP)

Pelo calendário lunar, 'Ano do Coelho' começa em fevereiro. (Foto: Yoshikazu Tsuno/AFP)


Fonte: G1

Filhote de panda ganha presentes em zoo da Áustria ao comemorar um ano

Caixas repletas de vegetais foram colocadas em ambiente dos ursos.
Com nome de Fu Hu, filhote e sua mãe aproveitaram surpresa nesta 3ª feira.

O panda "Fu Hu" (à direita), que nasceu no zoológico de Vienna Schoenbrunn, na Áustria, recebe presentes em seu aniversário de um ano, comemorado nesta terça-feira (23). A mãe "Yang Yang" também aproveitou (Foto: Heinz-Peter Bader/Reuters)

As caixas de presentes estavam repletas de vegetais. O filhote de panda nasceu no próprio zoo em 2010. Sua mãe veio transferida da China, em 2003, e ficará até 2013 na Áustria (Foto: Heinz-Peter Bader/Reuters)


Fonte:G1

Saiba onde denunciar maus-tratos contra animais

Veja ainda locais que aceitam animais abandonados e que têm pets para adoção


Para fazer denúncias sobre maus-tratos a animais ou adotar um mascote, você pode entrar em contato com alguma ONG ou órgão do governo.

Essas organizações oferecem abrigo, tratamento veterinário, apuram denúncias e ajudam os bichos abandonados a encontrar um lar.

Anote já os endereços e contatos de algumas delas:



Sociedade União internacional Protetora dos Animais (Suipa


Onde: av. Dom Hélder Câmara, 1801 Benfica, Rio de Janeiro, RJ


Tel: (21) 3297-8777 

O que faz: A Suipa oferece abrigo a animais abandonados, atendimento veterinário e laboratório com preços abaixo da média. A ONG também tem serviço de adoção, ajuda a procurar animais perdidos, recolhe animais feridos de vias públicas e dá orientações sobre cuidados com os pets. 
Denúncias: aceita denúncias de maus-tratos, venda ilegal, procriação exagerada e animais feridos em vias públicas. As denúncias podem ser feitas por telefone ou pelo site
Colabore: você pode se associar à ONG pelo site e fazer doações via depósito bancário. 

Adote: para adotar na Suipa, você precisa apresentar cópias do CPF, RG e comprovante de residência e preencher um questionário de avaliação. Todos os animais que passam por lá são castrados. Para adoção de animais com menos de seis meses, o dono assina um termo se comprometendo a levar o mascote à Suipa quando completar seis ou sete meses, para realizar a esterilização. 

Associe-se: sócios da Suipa contribuem mensalmente com pelo menos R$ 15.




Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama)


Tel: 0800-618080 

Fax: (61) 3307-1125 

O que faz: o Ibama é responsável pelo bem-estar e conservação de animais silvestres e do meio ambiente. 

Denúncias: aceita denúncias sobre porte de animais silvestres ou ameaça ambiental. As denúncias podem ser feitas pelo site ou pelo telefone.




Centro de Controle de Zoonoses (São Paulo)


Onde: rua Santa Eulália, 86, Santana, São Paulo, SP

Tel: (11) 3397-8900 e (11) 3397-8901

Plantão 24 horas, todos os dias da semana: (11) 3397-8955 e (11) 3397-8956

O que faz: É uma divisão da Coordenação de Vigilância em Saúde de São Paulo, responsável por controlar doenças transmitidas a humanos por animais. Recolhe animais de rua e os oferece para adoção. Animais que não encontram um lar em até três dias são sacrificados.



União Internacional Protetora dos Animais (Uipa)


Onde: Av. Presidente Castelo Branco, nº 3200 - Canindé - São Paulo, SP

Telefone: (11) 3313-1475 e (11) 3228-1462 

O que faz: Recolhe animais abandonados e maltratados e os oferece para adoção. Possui clínica veterinária.



ONGs somente para adoção


Em todo o Brasil:
Campanha Adotar é tudo de bom
O que faz: a fabricante de ração Pedigree realiza uma campanha que incentiva a adoção de animais abandonados em todo o Brasil. Uma parcela do valor arrecadado com a venda de produtos da marca vai para os abrigos. 


Em São Paulo: 
Associação para o Bem-estar Animal (ABEAC)
E-mail: abeac@abeac.org.br 


No Paraná: 
Sociedade Protetora dos Animais de Maringá (SPAM) 
Tel: (44) 32272881/(44) 99534822/(44) 99441431 
E-mail: socpam@socpam.org.br 


Em Minas Gerais:
Animal & Natureza Juiz de Fora 
Tel: (36) 30610818 
E-mail: animalenatureza@gmail.com 


Em Santa Catarina: 
Instituto É o Bicho 
Tel: (48) 32699271 
E-mail: eobicho@eobicho.org 


Na Bahia: 
Abrigo São Francisco de Assis (ABPA)
Tel: (71) 34083181 
E-mail: contato@abpabahia.org.br 


No Espírito Santo: 
Sociedade Protetora dos Animais Espírito Santo (Sopaes)
Tel: (27) 33254395/ (27) 99459812
E-mail: adocoes@sopaes.org.br 


No Distrito Federal: 
Associação Protetora dos Animais
Tel: (61) 3032-3583 
E-mail: proanima@proanima.org.br


Para saber mais:



Adoção

É preciso apresentar cópias do CPF, RG e comprovante de residência a qualquer organização que tenha animais a serem adotados. 


RGA 

É o registro animal. O bicho deve usar uma plaqueta pendurada na coleira com o número do RGA, que vale como uma identidade. O registro pode ser obtido no Centro de Controle de Zoonoses (em São Paulo) e é obrigatório por lei em São Paulo. 


Vacinação 

O animal deve receber três doses da vacina V8 ou V10 quando ainda é filhote. A primeira é dada aos 45 dias de vida, a segunda, 20 dias depois da primeira e a terceira, 20 dias depois da segunda. Aos 120 dias, o animal deve receber a vacina antirábica (que protege contra o contagio da raiva), e depois, uma vez por ano. 


Vermifugação

A primeira dose de vermífugo deve ser dada aos 15 dias de vida e novamente aos 30 dias. Tanto filhotes como a mãe devem ser vermifugados. Quando adulto, é necessário dar vermífugo para o seu mascote pelo menos duas vezes ao ano, ou conforme indicado pelo veterinário. 


Maus-tratos 

Antes de fazer uma denúncia, verifique se o que você vai denunciar está mesmo fora da lei dos crimes ambientais (lei federal 9.605/98). O artigo 32 diz "praticar ato de abuso, maus tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos", com três meses a um ano de detenção e multa. A mesma lei diz ainda que "incorre nas mesmas penas quem realiza experiência dolorosa ou cruel em animal vivo, ainda que para fins didáticos ou científicos, quando existirem recursos alternativos" e que "a pena é aumentada de um sexto a um terço, se ocorre morte do animal". 


Animais em apartamento 

A lei (4591/64) e um artigo do Código Civil (artigo 544) amparam qualquer animal que viva em um condomínio de apartamentos, mesmo que a convenção condominial o proíba. Mas desde que o pet não perturbe o sossego, a salubridade e a segurança de quem mora ali.

Corpo de Bombeiros: telefone 193

Polícia Militar: telefone 190

Promotoria de Justiça do Meio Ambiente: (11) 3119-9102 / 9103 / 9800





Fonte: R7

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Governo adia distribuição de vacina contra raiva em boa parte do país





No Nordeste e nos Estados do Pará, Maranhão e Mato Grosso do Sul, onde o risco de circulação da raiva entre animais é maior, o medicamento já foi distribuído

Agosto é o mês do cachorro louco - segundo a crença popular. É também o período em que tradicionalmente se realiza a vacinação gratuita de cães e gatos contra a raiva, no Brasil. Mas, neste ano, a tradição foi rompida em boa parte do país.

Por conta dos graves efeitos colaterais causados pela vacina usada em 2010 - que provocaram até mesmo a morte de animais em alguns Estados, como São Paulo e Rio de Janeiro -, a campanha preventiva está suspensa em toda a região Sudeste, Mato Grosso, Goiás, Tocantins, Amazonas, Amapá, Acre, Rondônia e Roraima, além do Distrito Federal.

E por período indeterminado, afirma Cláudio Maierovitch, diretor do Departamento de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Vigilância e Saúde do Governo Federal.

- O ano passado foi muito traumático para todos os envolvidos nesse trabalho. Houve uma mudança na tecnologia [usada para fabricar a] vacina empregada, o que, em tese, significava uma evolução. [Mas os efeitos colaterais em alguns animais] levaram à suspensão do uso daquele produto. De lá para cá, foram feitas duas coisas. Uma delas foi a busca de um novo produto, mais seguro. A segunda foi a compra de vacinas do exterior para que não deixássemos de agir em locais prioritários [onde o risco de contágio é maior.

Para resolver o problema nos Estados onde o risco de contaminação de animais é maior, o governo federal importou 10 milhões de doses do medicamento. No Maranhão e no Ceará, a vacinação já foi realizada.

- Essa vacina importada já é conhecida nossa. Não é a primeira vez que o Brasil a utiliza. Além disso, vem sendo empregada em diferentes países.

As datas das campanhas nos outros locais que já receberam seus lotes de vacina - região Nordeste, Pará e Mato Grosso do Sul - serão definidas pelos governos locais.

À espera

Para os 12 Estados restantes, além de Brasília, será distribuído um medicamento brasileiro, fabricado pelo laboratório Tecpar (do Paraná).

Mas esta vacina, feita a partir do mesmo método usado nas doses usadas no ano passado, ainda está em fase de testes.

Maierovitch explica que, apesar de não haver uma conclusão sobre o que causou as reações graves em certos animais após a aplicação da vacina em 2010, a hipótese mais aceita é a de que aquele medicamento continha uma proteína estranha aos organismos de cães e gatos em altas concentrações.

- Mesmo com a purificação [da vacina usada na campanha de 2010, talvez] ainda tenha restado uma quantidade grande de elementos estranhos. Para superação dessa provável causa, o que se tem feito é aumentar o período da etapa de purificação dessas proteínas estranhas. Depois de purificada, essa vacina será testada em cães e em gatos para se verificar se o suposto problema foi de fato superado, já que se trata de uma hipótese.

Segundo o diretor do Departamento de Vigilância Epidemiológica, os donos de cães e gatos que moram nos locais onde a campanha está suspensa não devem se preocupar.

Ainda que a vacina tenha duração média de um ano, já que nessas regiões a ocorrência de raiva em animais não é observada há muitos anos, o risco é mínimo.

- Se estivéssemos uma situação de circulação do vírus [nos 12 Estados que não receberam a vacina importada e também no DF], essa preocupação existiria. Mas há mais de dez anos não há identificação de raiva em cães e gatos nesses locais. Mais ainda em humanos.

Na região Sul, onde a doença não ocorre há muito tempo, o governo não realiza campanhas de vacinação gratuita dos animais.

Fique atento

A raiva é uma doença praticamente mortal, que atinge também morcegos e pode ser transmitida aos humanos.

Se o seu bichinho de estimação tiver mais de três meses, ele já pode ser vacinado. Até mesmo as fêmeas que estiverem esperando filhotes precisam ser protegidas da doença.

Cachorros devem ser levados aos postos de vacinação com coleiras e guias. Os mais nervosinhos precisam ir também de focinheira.

Os gatos, que costumam ser mais ariscos em ambientes desconhecidos, podem ser contidos na hora de tomar a agulhada se estiverem envoltos em uma toalha ou um lençol.

Fonte: R7

Mico-leão-de-cara-dourada ameaça mico-leão-dourado

Pesquisadores brasileiros devem iniciar a retirada dos grupos de mico-leão-de-cara-dourada de uma área de Niterói - região metropolitana do Rio de Janeiro - no final de 2011. Segundo Maria Cecília Kierulff, coordenadora da operação e diretora do Instituto Pri-Matas, afirmou à Agência Brasil, a espécie considerada invasora foi acidentalmente solta na área, que já era habitada pelo mico-leão-dourado natural da região, há dez anos. - Ele é muito próximo do mico-leão-dourado. Essas espécies ocupam o mesmo tipo de ambiente, alimentam-se das mesmas coisas e dormem nos mesmos locais. Isso pode até, de alguma forma, excluir o mico-leão nativo se essas duas espécies se encontrarem. Em 2009, havia na floresta, em Niterói, mais de cem micos-leões-de-cara-dourada, espécie natural da Bahia, assegurou o levantamento coordenado por Maria Cecília. A partir desse resultado, os pesquisadores começaram a captar recursos e reuniram neste ano mais de R$ 500 mil, por meio de financiamento internacional, investimentos de instituições e órgãos como a Câmara de Compensação Ambiental do Rio de Janeiro. - Os micos serão colocados em quarentena e depois soltos na Bahia, em uma região de floresta dentro da área original deles de distribuição. Vai ter uma equipe que será mantida por pelo menos dois anos para acompanhar a adaptação dos grupos no novo local. É um projeto grande que envolve várias equipes e dois Estados. 

Cuidados 

As equipes, que incluem veterinários e pesquisadores, trabalham ainda com a possibilidade de surpresas, o que representaria a prorrogação do prazo. Um dos imprevistos poderia ser resultado da convivência diária dos micos com os moradores que os alimentam com frequência. 


Para a coordenadora, esse convívio poderia gerar o aparecimento de alguma doença durante o período de quarentena, que exigiria o tratamento antes da soltura do animal. 
Também podem ampliar o tempo estimado pelos cientistas a multiplicação e a migração da espécie invasora para outras áreas. - Depois que a gente terminar essa captura, vamos ficar mais um tempo fazendo um novo levantamento para identificar se existem [micos-leões-de-cara-dourada] em outras áreas. Se existirem, vamos capturar de novo, e isso pode prolongar o projeto. 




Mico-leão-dourado passou a sofrer a competição de animal natural da Bahia, mas que havia sido levado para área fluminense

Fonte: R7

Yoga com seu cachorro


Chamada de doga, nova modalidade promoveria o bem-estar do dono e do animalzinho
Montagem/Reuters - Com seu cãozinho, Suzi Teitelman mostra as posições de doga, a modalidade de yoga que pode ser feita por pessoas e pets

O cachorrinho de Suzi Teitelman, instrutora de yoga que trabalha na Flórida (EUA), não se separava da dona nem mesmo na hora em que ela praticava as posições tradicionais da arte milenar indu de movimentação do corpo e respiração.
Foi então que a professora teve uma ideia inusitada: criar a doga – o nome vem da fusão das palavras dog (cachorro em inglês) e yoga.
Segundo Suzi, as atividades podem ser praticadas pelos humanos na companhia de seus cachorrinhos. Os alunos – seja de duas pernas, seja de quatro patas – fazem uma série de movimentos giratórios.
Há ainda exercícios em que o aluno segura o cachorro no colo para se alongar.
Os animais se beneficiam do contato com seus donos e também com a possibilidade de se exercitarem.
- Todos nós precisamos ficar de ponta-cabeça de vez em quando. Ao tocá-los, nós os acariciamos e lhes damos amor.
Fonte: R7