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quinta-feira, 10 de novembro de 2011
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
O tubarão, uma espécie caricaturada, mal protegida e ameaçada
Predador marinho sofre ameaças, enquanto entidades se organizam para salvá-lo
Mergulhador da ONG Dive Tribe liberta em alto mar filhote de tubarão de aquário de restaurante na Tailândia: ameaças constantes - AFP
O filhote de tubarão fuçou o saco plástico cheio d'água no qual estava sendo transportado, conseguindo abrir uma saída e ganhar o fundo marinho, após vários dias no aquário de um restaurante tailandês. Foi salvo de um massacre contínuo.
Anualmente, nos últimos dez anos, 22.000 toneladas de tubarões, em média, são pescados ao longo da Tailândia.
Mas, nos últimos dias, graças a Dive Tribe, uma organização de proteção, 60 filhotes recuperam a liberdade, após terem sido comprados de restaurantes e mercados.
Entre eles estavam alguns desses peixes jovens e inofensivos, destinados a enfeitar as tigelas de uma sopa muito apreciada no imenso mercado chinês de barbatana de tubarão.
No começo, era uma tradição da elite chinesa. "Mas, hoje, é a classe média" que consome, irrita-se Jean-Christophe Thomas, um professor de mergulho, convencido da necessidade de uma ação mundial combinada.
Organizações afirmam, com efeito, que 90% dos indivíduos de algumas espécies de tubarões já desapareceram. As vítimas da pesca no planeta seriam 72 milhões por ano.
Vários países, entre eles as Ilhas Maldívias e Honduras, construíram santuários, seguindo o exemplo do arquipélago de Palau, na Oceania, que inaugurou a iniciativa, em 2009.
Na Ásia, Taiwan, um dos maiores países pescadores de tubarões, anunciou, em julho, um plano para regulamentar a atividade. E o Estado malásio de Sabah, em Bornéu, prevê uma proibição pura e simples.
Em 1999, a Organização para a Alimentação e a Agricultura das Nações Unidas (FAO) aprovou um plano de ação combinado. Mas, segundo a organização Traffic, de luta contra o negócio de animais, as 20 maiores nações pescadoras do planeta não respeitam princípios.
"A preocupação internacional em relação aos tubarões continua a aumentar, ao mesmo tempo em que surgem provas de que numerosas espécies ameaçadas continuam a declinar", considerou a organização num relatório, em janeiro.
Proteger o fundo marinho
Para a Dive Tribe, a falta pode ser atribuída, também, ao célebre filme de 1975 de Steven Spielberg, "Tubarão", que assimilou o animal a um insaciável comedor de homens.
"Na realidade, os ataques contra o homem são raros", comentou Jean-Christophe Thomas.
Sábado passado, 60 animais jovens deixaram em sacos plásticos cheios d'água o aquário "Underwater World" de Pattaya, um balneário a 150 km a sudeste de Bangcoc. Foram libertados um por um.
"Eu carregava o saco e nem me dei conta quando ele partiu", brincou Wayne Phillips, professor de ecologia marinha da Universidade Mahidol de Bangcoc. "Ele conseguiu sozinho a liberdade. Nós só o orientamos. É bem melhor assim".
Excluindo todo o romantismo, os tubarões são predadores essenciais para o equilíbrio marinho. Seu desaparecimento progressivo modifica o conjunto do ecossistema.
"Protegendo os tubarões, defendemos tudo o que está abaixo, inclusive o fundo marinho", resumiu o cientista. "Devemos fazer entender como são importantes".
Uma solução financeira
Quanto tempo resta, antes que seja muito tarde ? "Alguns dizem cinco anos, outros, dez. Mas não se sabe exatamente quantos tubarões ainda vivem nos oceanos", admite Gwyn Mills, fundador da Dive Tribe.
"O comércio de barbatanas (...) e de outros produtos envolvendo a espécie deve ser proibido agora. Perdemos muitos deles a cada ano".
Resta convencer, também, os pescadores tailandeses que, como outros na Ásia, cortam as barbatanas dos que estão presos a suas redes, jogando-os depois na água, na agonia.
A chave do sucesso será, então, financeira, explicou Gwyn Mills, para quem um um tubarão é mais importante vivo para a indústria do turismo, do que morto, no prato de um restaurante.
Ele pensa, então, num modelo econômico que permita indenizar os pescadores para que os libertem. Enquanto espera, o importante é convencê-los.
Segundo um balanço internacional estabelecido pela Universidade da Flórida, foram recenseados no ano passado 79 ataques de tubarões no mundo, entre eles seis mortais, o que representa um aumneto de 25% nos acidentes em relação a 2009.
Ao lado disso, Hollywood estreia nesta sexta-feira "Shark 3D" - a história de um grupo de adolescentes massacrados uns após os outros por tubarões esfaimados, num lago salgado da Louisiana. Para a organização Dive Tribe e os demais defensores da espécie, o combate apenas começa.
Fonte: IG
Aquecimento pode causar invasão de caranguejos na Antártida
Caranguejo-real está se proliferando na região e pode alterar a cadeia alimentar do continente
O delicado leito marinho ao redor da península antártica pode ser invadido por uma espécie de caranguejo voraz, cuja propagação parece ser favorecida pelo aquecimento global, alertam biólogos marinhos em um estudo que será publicado na edição desta quarta-feira (7) da revista britânica Proceedings of the Royal Society B".
A nova praga é o caranguejo-real, crustáceo de cor vermelha intensa que vive nas profundezas e tem um impacto importante no leito marinho onde se instala.
Este animal cava o fundo em busca de larvas e outros pequenos animais dos quais se alimenta e, em grande escala, é capaz de alterar a cadeia alimentar.
Uma equipe de cientistas chefiada por Laura Grange, da Universidade do Havaí, fez observações em Palmer Deep, fossa situada 120 km a sudeste da margem continental da península antártica, situada ao norte do continente, onde a profundidade chega a 1.440 metros.
Um robô permitiu detectar 42 caranguejos em uma área de dois quilômetros, vivendo a mais de 850 metros de profundidade, sob temperaturas por volta de 1,4°C. Nenhum crustáceo foi detectado em águas mais rasas, onde a água é mais fria.
A partir desta observação, os autores do estudo calcularam a população de caranguejos em um milhão e meio de indivíduos.
A densidade seria, assim, superior à dos caranguejos da mesma família capturados no Alasca e que equivale à daqueles pescados em frente à ilha da Geórgia do Sul, no Atlântico sul.
As imagens obtidas pelos cientistas deram uma noção do tipo de danos que estes crustáceos podem causar no fundo do mar da Antártida. Os animais, cuja carapaça mede uns 10 centímetros, fazem buracos na areia que podem chegar a 20 centímetros.
O aquecimento global, que provoca a elevação progressiva das temperaturas das águas costeiras, cria condições que permitem ao caranguejo-real avançar para a Antártida, avaliam os cientistas.
Segundo vários estudos, a península antártica é uma das regiões do mundo mais vulneráveis às mudanças no clima. As águas de sua base continental se aquecem ao ritmo de 0,1 grau por década.
Embora o caranguejo-real seja atualmente contido pelas baixas temperaturas, ele poderia se espalhar para o continente gelado em 10 ou 20 anos, estimou o estudo.
Fonte: IG
Campeão mundial desafia dupla de golfinhos em prova de natação
Italiano Filippo Magnini, duas vezes vencedor dos cem metros livres, tentou superar velozes animais.
O nadador italiano Filippo Magnini, duas vezes campeão mundial de 100 metros livres, resolveu competir contra uma dupla de golfinhos.
Ele fez um treinamento intensivo com os golfinhos Leah e King durante dois dias.
Mas mesmo tendo escolhido uma rota muito mais curta do que a feita pelos animais, acabou sofrendo uma derrota acachapante.
Magnini nadou 75 metros, mas foi vencido com folga pelos animais, que fizeram um percurso mais longo, de 175 metros e ainda largaram depois dele.
Os dois golfinhos que competiram com o nadador italiano Filippo Magnini. (Foto: BBC)
Fonte: G1
Tigre mata companheiro e reduz indivíduos de espécie em extinção
Incidente aconteceu no zoológico de El Paso, nos Estados Unidos.
ONG afirma que existem cerca de 1.500 exemplares em liberdade no mundo.
Um tigre-malaio foi morto pelo companheiro na quinta-feira (8) no zoológico de El Paso, nosEstados Unidos. O incidente reduziu ainda mais o número de indivíduos da espécie (Panthera tigris jacksoni), ameaçada de extinção.
De acordo com a lista vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN, na sigla em inglês), o tigre-malaio foi classificado com ameaçado de extinção e sua população vem diminuindo a cada ano, segundo a organização ambiental.
Baseado em um levantamento feito no Parque Nacional Taman Negara, na Malásia, e em algumas zonas tropicais da Ásia, como na Tailândia, a estimativa é que existam atualmente cerca de 1.500 exemplares de tigres-malaios em liberdade. O animal é símbolo do país.
* Com informações da Associated Press
O tigre-malaio Wzui em uma foto de 28 de julho.
(Foto: Adrian Cisneros / Zoológico de El Paso / AP Photo)
Fonte: G1
Pandas gêmeos ganham "bolo" em primeiro aniversário
Dois pandas gêmeos comemoraram o primeiro aniversário com um "bolo", na verdade um grande cubo de gelo com bambu dentro.
Po e De De nasceram no zoológico de Madri e foram os primeiros da espécie a nascer com fora da China por inseminação artificial.
O panda com seu bolo de aniversário - Dominique Faget/France Presse
Fonte: FOLHA
Elefantinhos brincam em zoo na Alemanha
Dois elefantinhos foram flagrados brincando no zoológico de Wuppertal, na Alemanha.
Os dois nasceram em janeiro deste ano.
Dois elefantinhos brincam no zoo de Wuppertal, na Alemanha - Marius Becker/France Presse
Fonte: FOLHA
Cãozinho é salvo de virar comida para vietnamitas
A polícia tailandesa salvou um cãozinho de virar comida nesta quarta-feira.
O cachorro estava sendo contrabandeado para o Vietnã, onde é costume comer carne canina.
Cachorrinho salvo de virar comida - Efe
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
No twitter: ONGs de direitos dos animais pedem expulsão de Thiago Gagliasso
Thiago Gagliasso confessou que maltrata cabras
Depois que a ANDA (Agência de Notícias de Direitos Animais) publicou em seu site uma nota afirmando queThiago Gagliasso assumiu paraJoana Machado que já deu tapas em alguns bichos, várias ONGs defensoras dos animais, como a PEA, manifestaram-se no twitter pedindo a expulsão do ator.
O peão teria confessado na manhã da última quarta-feira (7) que já deu tapas nas cabras quando não tinha câmeras por perto e já gritou que odeia as cabras por falta de paciência. O medo dele é que os "politicamente corretos", como ele mesmo ironizou, votem para ele ser eliminado da Roça por isto.
O pedido das ONGs em várias publicações do twitter é que, como existe a regra de expulsão por agressão entre participantes, que ela seja aplicada para agressão aos bichos também.
Expulsão
O próprio peão já pediu a aplicação desta regra quando foi vítima. Depois de ter levado um tapa da peoa Duda durante uma brincadeira na piscina, o peão solicitou a eliminação da peoa e a produção do programa, alegando não poder abrir precedentes de violência, eliminou a boxeadora.
Fonte: UOL
Alce "bêbado" fica preso em árvore na Suécia
Um alce bêbado ficou preso em uma árvore na cidade de Gotemburgo, na Suécia.
O animal se embriagou após comer maçãs fermentadas, segundo a agência Associated Press.
Não é tão raro um animal fica malucão ao comer maçãs fermentadas. Um vídeo mostra um urso após degustar as maçãs fermentadas.
Alce bêbado fica preso em árvore - Per Johansson/Associated Press
Fonte: FOLHA
Colômbia treina ratos para encontrar minas
Minas terrestres cobrem mais de 70% do país e roedores podem desativá-las sem causar danos, por conta de seu tamanho
Um projeto desenvolvido na Colômbia treina ratos de laboratório para encontrar minas terrestres, enterradas em áreas que cobrem mais de 70% do território do país.
Como os roedores são extremamente leves, eles não detonam os explosivos com o peso do próprio corpo, podendo substituir cães e homens na tarefa de encontrar as minas antipessoais.
A veterinária Luisa Fernanda Méndez criou um projeto que treina ratos de laboratório para detectar minas terrestres na Colômbia, país campeão neste tipo de artefato
Foto: Luisa Méndez (Laboratório ESPOL)
O estudo, iniciado há quatro anos no Laboratório de Comportamento Animal da Escola de Pós-Graduação da Polícia Nacional da Colômbia, em Bogotá, mostra que os camundongos precisam treinar por três meses até ficar aptos a encontrar as minas.
A veterinária Luisa Fernanda Méndez, idealizadora do projeto, disse à BBC Brasil que a ideia surgiu com a necessidade de acelerar o processo de desativação de minas na Colômbia, primeiro colocado no ranking de minas terrestres depositadas no mundo.
"Existem explosivos e bombas enterradas em 78% do território colombiano e, como ratificamos a Convenção de Ottawa (que proíbe minas terrestres), temos de avançar na missão de desativar as minas no país", diz Luisa.
Atualmente, segundo ela, este trabalho é feito por cães policiais treinados e por militares, que muitas vezes detonam os artefatos somente ao tocá-los, e acabam feridos ou mortos.
Entre 2006 e 2010, 23 cães e 220 soldados foram mortos ou feridos pelas minas. Assim, Luisa tomou como exemplo uma pesquisa realizada com roedores da Tanzânia, usados para encontrar bombas, para criar uma opção para desativar os explosivos.
Ela afirma que o modelo não deu certo no país africano devido ao peso dos roedores, que tinham em média 750 gramas - um artefato pode ser ativado com mais de 500 gramas de contato por pressão ou arrastamento.
"Começamos a pensar em um animal capaz de seguir instruções e de rastrear. Tentamos ratos silvestres, mas devido à cor, os perdíamos facilmente no ambiente natural. Depois tentamos gatos, mas obtivemos êxito com os ratos brancos", diz.
"Em média, (os camundongos) encontram as minas em 86% das buscas, sendo que alguns alcançam a marca de 95% de acertos e não detonam os explosivos porque pesam cerca de 450 gramas", afirma Luisa.
Socialização
O trabalho de adestrar os ratos para encontrar as minas já começa nas primeiras horas de nascimento. Luisa e seu assistente, o subtenente Erick Guzman, participam de todo o processo e colocam nomes nos ratinhos já nas suas primeiras horas de vida.
"Nós os chamamos pelos nomes – Sofia, Matteo e Paco, por exemplo – e ficamos em contato direto, para que se acostumem aos seres humanos", diz a veterinária.
Além disso, o laboratório tem dois gatos, que no início foram usados para "demarcar território" e impedir a entrada de outros gatos que vivem nas redondezas e que entravam no local para atacar os ratos.
A integração entre os felinos e os ratos é tão grande que eles também participam das atividades de treinamento dos pequenos filhotes.
"O ambiente é o mais adaptado possível às condições externas, e os ratinhos fazem visitas aos escritórios do centro de treinamento para se socializar. Esse é o primeiro passo para que eles não se sintam estressados ou desconfortáveis", diz a pesquisadora.
Treinamento
A primeira parte do treinamento é feita com os filhotes em labirintos dentro do laboratório e depois em campo aberto. A etapa seguinte é feita em campo aberto, em um ambiente simulado.
Os camundongos são treinados para encontrar os sete tipos de artefatos e explosivos mais comuns na Colômbia. Os roedores são ensinados a buscar as minas por meio de comandos de voz.
"Isso é feito a até 10 metros de distância entre nós e os ratos, o ideal para ter segurança na atividade no ambiente real", diz a veterinária.
Segundo ela, quando os camundongos encontram a mina, ficam quietos e esperam pela recompensa: um torrão de açúcar.
Quando os ratos encontram as minas, segundo Luisa, as equipes especializadas têm uma média de 4 a 5 minutos para desarmar os artefatos.
A primeira experiência com minas ativas e em ambiente real será feita em dezembro deste ano.
Bem-estar animal
A veterinária brasileira Ekaterina Botovchenco Rivera, membro ad hoc da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), considera este trabalho um bom exemplo.
"A balança tem que estar em quase equilíbrio, pesando mais para o bem-estar dos animais. Aqui nós vemos a busca desse bem-estar, na proposta de substituir o cão, que sofre, por outra espécie que poderá não ser vitimada", disse Rivera à BBC Brasil.
A especialista também elogiou o modo como é realizado o treinamento, por meio da recompensa positiva, fazendo com que os animais colaborem de forma espontânea.
Fonte: IG
Dicas para escolher quem cuidará da saúde do seu pet
Profissionais afirmam que o grau de especialidade é fator mais importante
Preste atenção ao comportamento do pet na presença do veterinário; ele deve aparentar tranquilidade e estar confortável - Thinkstock
Quem tem um animal de estimação sabe da importância do médico-veterinário não apenas para a saúde e o bem-estar da mascote, mas de toda a família (já que todos que convivem com o bichinho acabam sendo influenciados por seu estado). Escolher bons profissionais de saúde animal para acompanhar seu pet, seja por conta de um problema momentâneo, seja para toda a vida, é tarefa muito séria e complexa. Aproveitando o Dia do Médico-Veterinário, celebrado nesta sexta-feira (9), o R7 conversou com especialistas no assunto.
Segundo o professor-doutor Enrico Lippi Ortolani, diretor da faculdade de medicina veterinária da USP (Universidade de São Paulo), o principal aspecto a ser observado é o grau de especialidade do profissional a ser escolhido para tratar de mascotes. Ele lembrou ainda que hoje em dia já há especialização para todas as espécies de animais de estimação e problemas.
- Existe até, por exemplo, veterinários especialistas em ortopedia de cavalos. Essa restrição leva a uma maior qualificação dos profissionais.
Ortolani também explicou que o médico do bichinho deve estar disponível para casos de emergência, mas o consultório não precisa atender 24 horas. Basta que o veterinário indique um bom hospital de animais que atenda o pet em casos urgentes.
Encontrar um bom veterinário poupa sofrimento e dinheiro, já que o profissional certo diagnostica melhor e poupa tratamentos desnecessários. Achá-lo é como encontrar um bom médico, gasta tempo, mas o resultado vale a pena, afinal é ele que vai cuidar do seu amigo quando o bichinho mais precisar.
Thomaz Marzano, secretário-geral da Sociedade Paulista de Medicina Veterinária, afirmou que prestar atenção à regularização do consultório é essencial.
- A clínica veterinária deve ser registrada no CRMV [Conselho Regional de Medicina] e na Anvisa e deve ter um responsável técnico.
Ele ainda aconselha os donos de animais a procurar uma clínica veterinária perto do local onde moram.
- Principalmente em grandes capitais, já que o trânsito, misturado ao calor e à agitação, pode piorar o estado físico e também o psicológico do animal.
Outra dica importante é observar as condições de higiene do local de trabalho do veterinário (que deve estar sempre com roupas limpas e aparentar calma, para passar tranquilidade ao proprietário e ao animal).
- Deve ser um médico com vastos conhecimentos técnico-práticos e que consiga explicar de maneira clara o que está acontecendo com o paciente.
Caso o animal seja de grande porte, Ortolani frisa a importância, além da especialidade do veterinário, da qualidade de sua aparelhagem.
É que, para tratar de espécies como o cavalo, são extremamente importantes o alto conhecimento teórico e o equipamento adequado, que auxilie no rápido diagnóstico do problema do paciente.
Fonte: R7
Bebê elefante abandonado por manada é resgatado na Índia
População entregou o filhote de dois meses às autoridades florestais.
Número de elefantes no mundo caiu de 100 mil para 40 mil em um século.
Um filhote de dois meses de elefante indiano foi resgatado nesta quinta-feira (8) na Índia. O filhote foi deixado para trás por uma manada que passou próximo da cidade de Gauhati, nas margens do rio Bramaputra, no leste do país.
Os elefantes desceram das montanhas da região. A cidade fica no santuário da vida selvagem de Deepor Bell. A região possui vários lagos e é considerada uma das áreas úmidas com mais biodiversidade do planeta, segundo a convenção Ramsar, um tratado internacional que defende a preservação das áreas úmidas em todo o mundo.
Filhote de elefante-indiano recebe alimentação após ser encontrado abandonado
(Foto: Anupam Nath/AP)
Os moradores de Gauhati encontraram o pequeno elefante abandonado e o entregaram às autoridades florestais locais. A espécie está ameaçada de extinção, segundo a lista vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN, na sigla em inglês).
Apesar de ser usada pela população local como meio de transporte e no trabalho de carga, o elefante indiano não é domesticado, pois todos os animais em cativeiro nasceram livres na natureza.
A população destes mamíferos no mundo caiu de 100 mil, em 1900, para cerca de 40 mil nos dias atuais, dos quais pelo menos 15 mil estão em cativeiro, segundo estimativas da organização ambiental WWF. A instituição é autora de um estudo sobre as ameaças que existem sobre a espécie, entre elas a caça e a perda de habitat.
Moradores encontraram o filhote na cidade de Gauhati, após a passagem de uma manada
(Foto: Anupam Nath/AP)
*Com informações da Associated Press
Fonte: G1
Nova espécie de ave é descoberta nos Estados Unidos
Batizada de pardela-bryan, ave marinha foi encontrada no Havaí.
Há 40 anos não eram encontradas novas espécies de aves no país.
Após quase 40 anos sem registrar descobertas de pássaros nos Estados Unidos, o Instituto Smithsonian de Conservação e Biologia encontrou uma nova espécie de ave marinha na região do Havaí, batizada de pardela-bryan.
O pássaro já estava com pesquisadores desde 1963, quando foi encontrado em Midway Atoll, em uma das ilhas havaianas. Entretanto, recentes exames genéticos foram realizados e comprovaram a existência da nova espécie.
Segundo Rob Fleischer, coordenador do Centro de Conservação e Genética evolutiva do Smithsonian, o pardela-bryan foi visto por pesquisadores apenas duas vezes e por isso a espécie é considerada rara ou mesmo extinta.
Imagem feita da ave pardela-bryan (Foto: Divulgação/Reginald David/Smithsonian)
Fonte: G1
Operação em Santa Catarina consegue desencalhar baleia-franca
Animal apareceu em praia de Florianópolis na última quarta-feira.
Navio da Marinha retirou mamífero de nove metros da área de arrebentação.
Um navio rebocador da Marinha do Brasil conseguiu nesta quinta-feira (8) retirar o exemplar de baleia-franca-austral ,com cerca de 15 toneladas, que estava encalhado na praia do Pântano do Sul, em Florianópolis, Santa Catarina. O mamífero apareceu preso na arrebentação da praia na manhã desta quarta-feira (7), sendo monitorado por ambientalistas, equipes do Corpo de Bombeiros e da Delegacia Especial de Polícia Marítima.
Segundo Karina Groch, diretora de pesquisa do projeto Baleia-Franca, organização ambiental que auxilia nos trabalhos de proteção dos animais marinhos em Santa Catarina, o desencalhe do espécime, um exemplar jovem, com idade entre 2 e 6 anos e nove metros de comprimento, ocorreu no início da tarde, durante o período de maré cheia.
“Tentamos dois procedimentos para a remoção. Um com a implantação de uma cinta larga no animal, para tentar minimizar lesões. Como não conseguimos, tivemos que amarrar um cabo fino, porém resistente, puxando a baleia com o barco para fora da área de arrebentação da praia”, disse Karina.
O animal, que tinha bom estado de saúde, teve pequenas lesões superficiais, mas que, segundo a organização ambiental, não comprometeriam sua sobrevivência em alto mar. Homens do Corpo de Bombeiros acompanharam o exemplar até seu percurso em direção ao mar aberto.
A APA Baleia-franca é uma zona de preservação que compreende 130 km da costa catarinense. Desde o início do ano, foram visualizados 65 exemplares de baleia-franca-austral nesta região, o que é muito comum, segundo Karina Groch. A espécie frequenta o litoral sul brasileiro durante o inverno para reprodução.
Exemplar de baleia-franco-austral nada após operação que desencalhou o animal da praia Pântano do Sul, em Florianópolis, Santa Catarina (Foto: Guto Kuerten / Agência RBS)
Fonte: G1
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
Casal de tartarugas se beija ao dividir cenoura
Um casal de tartarugas se inspirou no desenho "A Dama e o Vagabundo" e ao dar um "beijo" enquanto dividiam uma cenoura.
O momento romântico aconteceu no zoológico de Cingapura nesta terça-feira (6).
Os "pombinhos" vieram das ilhas Seychelles e são da espécie Aldabra, a segunda maior do mundo.
Um indivíduo da espécie pode pesar cinco vezes mais que um ser humano.
Casal de tartarugas divide uma cenoura - David Loh/Reuters
Fonte: R7
Veja revoada de mais de um milhão de gansos
Juntos no céu, aves lembram uma tempestade de neve
Uma verdadeira multidão de gansos cobriu o céu e a terra, no parque Squaw Creek National Wildlife Refuge, nos Estados Unidos, em sua viagem rumo ao sul e ao calor - Grosby Group
Basta setembro começar para que os gansos-da-neve (também conhecidos como gansos-azuis) se despeçam do Canadá rumo a terras mais quentes, livrando-se do frio do outono e do inverno do hemisfério norte.
Pois o fotógrafo Mike Hollingshead conseguiu capturar a passagem de cerca de 1,3 milhão dessas aves pelo parque Squaw Creek National Wildlife Refuge, no Estado do Missouri (EUA), registrando imagens espetaculares.
Todo ano, no segundo semetres, esses gansos estão entre os primeiros animais a migrarem para o sul, em busca de um clima mais ameno.
No parque norte-americano, eles eram tantos que, para quem os observava, formavam uma imensa nuvem branca, unindo o céu e a terra. Nada mais era visto, os gansos cobriam toda a paisagem.
Até o inverno acabar, eles ficarão no Golfo do México. Depois, retornam ao Canadá para se acasalarem.
Fonte: R7
Equipe desencalha bebê baleia e o devolve para mãe
Após muita tensão, animal preso na lama em praia inglesa foi libertado
Uma equipe de resgate conseguiu desencalhar, e devolver para a mãe, um filhote de baleia preso na lama na praia de Immingham Docks, no leste da Inglaterra.
A operação durou sete horas e foi cercada de tensão. O animal estava com cerca de dois terços do corpo sob a lama, e a maré, que subia, ameaçava cobrir de água o orifício de respiração do filhote, o que causaria seu afogamento.
Cerca de 50 bombeiros, salva-vidas e especialistas participaram do resgate.
Por meio de grande esforço, a baleia bebê conseguiu se liberar e nadar, de volta com a mãe, para o Mar do do Norte.
Equipe desencalha o bebê de baleia e ele volta para a mamãe - BBC
Fonte: R7
Morcegos invadem sala de aula na Transilvânia
Dezenas de morcegos invadiram uma sala de aula na região Transilvânia, na Romênia.
Os estudantes da escola Csiky Gergely estão prestes a começar uma prova na última sexta mas, ao entrarem na sala, encontraram diversos morcegos voando pelo local.
Outros pareciam estar dormindo, com as asas abertas no chão.
Morgegos apareceram em sala de aula - Charlie L. Harper III/Reuters
A diretora da escola, Mirela Aldescu, disse que as criaturas provavelmente entraram durante a noite, quando as janelas estavam abertas.
Os morcegos, únicos mamíferos voadores, não atrapalharam os alunos, que fizeram a prova em outro local.
No século 15, a Transilvânia era a casa de Vlad 3º, o Empaldor, príncipe que inspirou a história do conde Drácula.
Fonte: FOLHA
Golfinhos se comunicam de modo parecido aos humanos
Não seria uma delícia poder conversar com golfinhos?
Ao contrário do que os pesquisadores pensavam, esses animais não assobiam, mas produzem sons parecidos aos nossos para "conversar" entre eles. Isso é o que mostram recentes estudos feitos na Dinamarca.
Os sons que os golfinhos emitem são produzidos por vibrações parecidas às das cordas vocais dos humanos. Isso também deve acontecer com muitas baleias, como as cachalotes, por terem a anatomia (físico) parecida à dos golfinhos.
Golfinhos se comunicam de um jeito semelhante ao dos humanos - Divulgação
As pesquisas foram feitas no Departamento de Ciências Biológicas da Universidade de Aarhus (Dinamarca) por meio da análise de gravações de um golfinho macho de 12 anos de idade, feitas em 1977.
Os cientistas não duvidam de que, algum dia, poderemos entender esses animais e até "conversar" com eles!
Do site Discovery News.
Fonte: FOLHA
Cão entra para livro dos recordes com orelhas mais compridas
Um cachorro da raça coonhound entrou para o livro dos recordes por ter as orelhas mais compridas do mundo.
Harbor tem oito anos e sua orelha esquerda mede 31,11 centímetros, e a direita 34,29 centímetros.
Harbor e suas orelhas compridas - Ryan Schude/Guinness World Records/Associated Press
Após 36 dias, ucraniano sai de jaula de leoa
Após passar 36 dias morando na mesma jaula que sua leoa, o ucraniano Alexander Pylyshenko foi "libertado".
Pylyshenko, que possui um zoológico particular na Vasylivka, na Ucrânia, passou um dia a mais do que havia se proposto.
Ao se mudar para a jaula do animal, o ucraniano pretendia arrecadar dinheiro para o zoo.
A rotina dele com a leoa Katya e seus filhotes na jaula foi transmitida pela internet.
Pylyshenko brinca com Katya antes de sair da jaula - Reuters
Fonte: FOLHA
Papagaio reconhece dono e ladrão é preso
Um papagaio foi furtado de uma residência em Pequim e revendido para uma pet shop.
Porém, um golpe de sorte fez com que a ave retornasse ao seu dono.
O dono do bicho, Wang Lu, foi à loja sem saber que seu animal de estimação roubado estava lá.
Ao ver o dono, o papagaio disparou a falar e foi devolvido a Lu.
"O dono da loja não conseguia fazer o pássaro falar de jeito nenhum, mas assim que ele me viu ele não parou mais", contou o dono.
O assaltante foi preso porque seus dados estavam com os donos do pet shop.
A história foi relatada pelo jornal britânico "Metro".
Segundo a publicação, os papagaios africanos são alvos constantes de traficantes de animais e o preço no mercado negro pode chegar a R$ 800.
No mês passado, um papagaio bilíngue foi descoberto no Reino Unido. Ele falava inglês e urdu após viver com dois donos de diferentes nacionalidades.
Exemplar de papagaio cinza africano - Associated Press
Exemplar de jacaré aparece para tomar sol na Pampulha, em MG
Animal apareceu na manhã deste feriado (7), em Belo Horizonte.
Recentemente, Ibama capturou filhotes de jacaré na lagoa.
Uma cena curiosa chamou a atenção de quem passava pela Lagoa da Pampulha nesta quarta-feira (7), em Belo Horizonte (MG). Um jacaré de grandes proporções foi visto tomando sol no local. Recentemente agentes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama) capturaram filhotes de jacaré na lagoa, fato que comprovaria a existência de mais animais na região. A espécie do jacaré não foi divulgada. (Foto: Eugenio Moraes/Hoje em dia/AE)
Fonte: G1
Após chegar a São Paulo, leão passará por bateria de exames
Antuak, novo nome de Simba, deixou zoo desativado em Ivinhema (MS).
Ele está em 'quarentena' para aumentar a imunidade.
O leão Simba, agora rebatizado de Antuak, está em uma jaula separada dos demais felinos até que os exames necessários sejam realizados (Foto: Raphael Prado/G1)
O leão Simba, que vivia num zoológico desativado em Ivinhema (MS), a 297 km de Campo Grande, foi rebatizado de Antuak - que significa "energia da transformação" - e já está em seu novo lar, em Cotia, na Grande São Paulo, onde passará por uma bateria de exames.
Cravada no meio da mata de um sítio a cerca de 40 km do Centro de São Paulo, a Associação Santuário Ecológico Rancho dos Gnomos tem 25 mil m² de área onde Antuak irá conviver com outros 14 grandes felinos: um tigre, uma onça e mais 11 leões.O animal está numa jaula separada, em quarentena, até que passe por uma bateria de exames. "Ele está em adaptação porque, por pior que fosse o antigo lugar em que morava, tirá-lo de lá é uma mudança grande", diz a veterinária Kelli Spitaletti, que cuida do animal. Ela é uma dos 12 funcionários do Rancho dos Gnomos, que tem mais de 300 animais - entre araras, papagaios, jabutis, emas e porcos. São mais de cem cachorros e 40 gatos.
Antuak nasceu em um circo. Por volta dos 2 anos, foi entregue ao zoológico de Ivinhema (MS), fechado pela prefeitura local por falta de condições de cuidar dos animais. Lá permaneceu por mais ou menos dez anos. A partir dessas contas, os técnicos do Rancho dos Gnomos calculam a idade do animal: cerca de 12 anos.
A suspeita é que Antuak tenha algum problema na coluna. Ele não quis descer sozinho da jaula móvel que o trouxe para São Paulo e caminha com dificuldade com as patas traseiras. Em cerca de 30 dias, deve fazer uma radiografia para determinar as causas dessa dificuldade de locomoção. Antes disso, ele ainda não tem condições de passar por uma anestesia. É preciso esperar que a imunidade do leão aumente.
Mantras e flora
A veterinária Kelli diz que todos os animais que chegam ao Rancho dos Gnomos sofreram algum tipo de maus-tratos. Para mudarem completamente de vida, segundo ela, ganham um novo nome. "Quando fomos buscá-lo, ele não queria entrar [na jaula]. Então fizemos um exercício grande com o Mantra de Antuak e ele entrou", diz, explicando o novo nome do animal.
O Rancho do Gnomos é uma ONG mística que cuida dos animais. "A gente tem uma proteção muito grande do Plano Sutil. A gente consegue tratar os leões, em alguns procedimentos, sem anestesia", acrescenta a médica, que, como todos do corpo técnico do Rancho dos Gnomos, é vegana - não come nenhum alimento de origem animal.
Enquanto a reportagem do G1 conversava com a veterinária e tirava fotos do leão, um técnico chegou com o almoço e a "medicação": dois frangos inteiros e uma dose de florais, "para melhorar o ânimo" de Antuak, segundo Kelli. Em menos de cinco minutos, nada sobrou da comida. A água com o floral ele deixou para mais tarde.
Manutenção dos animais
Para cuidar de todos os animais no Rancho dos Gnomos, a ONG conta com a ajuda de associados, que pagam uma mensalidade a partir de R$ 15, o trabalho voluntário de alguns técnicos e patrocínios de empresas, geralmente de produtos veterinários.
Há seis anos a cidade de Ivinhema (MS) solicitava ao Rancho dos Gnomos que recebesse Antuak - à época, Simba. Sem condições de bancar o traslado, a ONG não foi buscá-lo. Até que uma campanha na internet, feita nas redes sociais, conseguiu o patrocínio de uma empresa aérea e uma seguradora, e possibilitou a viagem do animal. O Rancho dos Gnomos existe há quase 20 anos em Cotia (SP).
Fonte: G1
Cego, golfinho considerado raro é levado para rio no Paquistão
Ambientalistas retiraram animal de tanque e o colocaram no Rio Indo.
Golfinho-do-ganges vive em água doce e está ameaçado de extinção.
Ambientalistas do Paquistão participaram nesta quarta-feira (7) do resgate de um exemplar cego de golfinho-do-ganges, que estava em um tanque e foi colocado de volta no Rio Indo, perto da cidade de Sukkar. O golfinho-do-ganges (Plastanista menor) tem a água doce como habitat natural e é considerado um dos mamíferos mais raros do mundo.
Ele é encontrado na região do rio Ganges, na Índia, e rios paquistaneses, sendo o segundo golfinho de água doce mais ameaçado de extinção. De acordo com autoridades do Paquistão, existem aproximadamente 1.100 espécimes no país.
Ambientalistas seguram um golfinho-do-ganges para levá-lo de volta ao Rio Indo, no Paquistão (Foto: Pervez Khan/AP)
Fonte: G1
Caranguejos podem invadir a Antártida devido à mudança do clima
Crustáceo se espalharia pelo continente gelado em até 20 anos, diz estudo.
Cientistas afirmam que invasão da espécie é efeito do aquecimento global.
O delicado leito marinho ao redor da península antártica pode ser invadido por uma espécie de caranguejo voraz, cuja propagação parece ser favorecida pelo aquecimento global, alertam biólogos marinhos em um estudo que será publicado na edição desta quarta-feira (6) da revista britânica "Proceedings of the Royal Society B".
A nova praga é o caranguejo-real, crustáceo de cor vermelha intensa que vive nas profundezas e tem um impacto importante no leito marinho onde se instala. Este animal cava o fundo em busca de larvas e outros pequenos animais dos quais se alimenta e, em grande escala, é capaz de alterar a cadeia alimentar.
Uma equipe de cientistas chefiada por Laura Grange, da Universidade do Havaí, fez observações em Palmer Deep, fossa situada 120 km a sudeste da margem continental da península antártica, situada ao norte do continente, onde a profundidade chega a 1.440 metros.
Um robô permitiu detectar 42 caranguejos em uma área de 2 quilômetros, vivendo a mais de 850 metros de profundidade, sob temperaturas por volta de 1,4 graus Celsius. Nenhum crustáceo foi detectado em águas mais rasas, onde a água é mais fria. A partir desta observação, os autores do estudo calcularam a população de caranguejos em um milhão e meio de indivíduos.
A densidade seria, assim, superior à dos caranguejos da mesma família capturados no Alasca e que equivale à daqueles pescados em frente à ilha da Geórgia do Sul, no Atlântico sul.
Danos
As imagens obtidas pelos cientistas deram uma noção do tipo de danos que estes crustáceos podem causar no fundo do mar da Antártida. Os animais, cuja carapaça mede uns 10 centímetros, fazem buracos na areia que podem chegar a 20 centímetros.
O aquecimento global, que provoca a elevação progressiva das temperaturas das águas costeiras, cria condições que permitem ao caranguejo-real avançar para a Antártida, avaliam os cientistas. Segundo vários estudos, a península antártica é uma das regiões do mundo mais vulneráveis às mudanças no clima. As águas de sua base continental se aquecem ao ritmo de 0,1 grau por década.
Embora o caranguejo-real seja atualmente contido pelas baixas temperaturas, ele poderia se espalhar para o continente gelado em 10 ou 20 anos, estimou o estudo.
Fonte: G1
terça-feira, 6 de setembro de 2011
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